sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

MESTRADO EM CIÊNCIA E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

Mestrado e Especialização em Ciência e Sistemas de Informação Geográfica - 9ª Edição
O Instituto Superior de Estatística e Gestão de Informação da Universidade Nova de Lisboa (ISEGI-UNL) oferece um novo programa de Mestrado e Especialização em Ciência e Sistemas de Informação Geográfica (C&SIG) integralmente disponibilizado via Internet, com recurso a tecnologias de ensino à distância. Aproveitando os conhecimentos adquiridos ao longo dos anos no ensino de C&SIG e pretendendo estar sempre em sintonia com a evolução das necessidades de mercado, sempre cada vez mais exigente e carente de profissionais altamente especializados, surge naturalmente no ISEGI-UNL a evolução para o ensino à distância electrónico (e-learning) de C&SIG. A implementação de um curso desta natureza utiliza um meio inovador de ensino, sendo este o primeiro mestrado totalmente à distância atribuído por uma Universidade portuguesa. Este curso destina-se a todos os interessados em prolongar os seus estudos ao longo da vida, independentemente da sua localização ou de outros condicionalismos existentes no ensino presencial.

Desdobrável do Mestrado Ciência e SIG:

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Curso: Lato Sensu em Formação Docente para a Atuação em Educação à Distância

Curso: Lato Sensu em Formação Docente para a Atuação em Educação à Distância Áreas: Educação, Informática.
Nível: Pós-Graduação lato sensu.
Objetivo: Qualificar profissionais para atuar na docência em programas de educação à distância. Possibilitar aos profissionais o conhecimento das novas tecnologias voltadas para o processo de ensino-aprendizagem e, ao mesmo tempo, aprofundar os conceitos educacionais teóricos para subsidiar na ação reflexiva com a práxis do trabalho docente. Habilitar o profissional para lecionar em cursos superiores e realizar pesquisas nesta área do saber.
Público-alvo: Administradores, engenheiros, assistentes sociais, pedagogos, professores, psicólogos e demais portadores de diploma de curso superior que desejem atuar como docente em curso de educação a distância e qualquer pessoa interessada em ampliar seus conhecimentos nesta área.
Duração estimada: De 6 a 18 meses
Carga horária: 480 horas.
Pré-Requisitos: Curso Superior completo.
Grade Curricular: Concepções Educacionais e Currículos
Filosofia e Políticas Educacionais
Planejamento Educacional
Organização Escolar e as Tecnologias Educacionais
Introdução aos Estudos de Educação à Distância
Métodos e Técnicas no Uso de Novas Tecnologias
Planejamento e Produção de Cursos de Educação à Distância
Planejamento e Avaliação de Cursos de Educação à Distância
Designer Instrucional
Tutoria On-Line
Metodologia da Pesquisa Aplicada à Educação a Distância
Didática e Metodologia do Ensino Superior
Avaliações: Provas presenciais, avaliações online e uma Monografia ao fim do curso.
Professores: Em cada matéria há um professor à disposição para dúvidas e comentários.
Investimento: R$ 3.200,00
ou em até 1 + 19 parcelas de R$ 160,00
Formas de Pagamento: O Pagamento de todos os cursos pode ser efetuado através de:
Boleto Bancário Eletrônico: Banco do Brasil
Transferência Bancária (Doc Eletrônico)
Depósito Bancário
Cartão de Crédito Visa
Cartão de Crédito Master

Certificação: Todos os certificados em qualquer nível serão emitidos pela ESAB-Escola Superior Aberta do Brasil, credenciada pelo MEC de acordo com o Parecer CNE/MEC Nº 305/2004 e da Portaria Nº 3693/2004, amparada na Resolução Nº 01 de 03 de abril de 2001 com as devidas atualizações contidas na Resolução de 01 de 8 de junho de 2007.

domingo, 18 de janeiro de 2009

mestrado e doutorado em Nova Zelândia

Nova Zelândia oferece bolsas de mestrado e doutorado exclusivas para brasileiros

Por meio do programa New Zealand Development Scholarships - Open, a agência para o Desenvolvimento Internacional da Nova Zelândia oferece, anualmente, bolsas de pós-graduação para estudantes da América Latina. Para o ano acadêmico de 2010 serão oferecidas duas bolsas de mestrado ou doutorado exclusivamente a brasileiros.As inscrições já estão abertas e podem ser feitas até o dia 30 de abril de 2009.

Além de ter nível de formação suficiente para ingressar na pós-graduação, os candidatos deverão comprovar proficiência no idioma inglês mediante o resultado do IELTS (mínimo de 6,5 pontos) ou do TOEFL (mínimo de 575 pontos). Os testes devem ter sido realizados há, no máximo, dois anos da data da candidatura.

O processo seletivo dará prioridade a estudantes dispostos a realizar estudos em áreas ligadas à boa governança. Os projetos podem abrangem os seguintes temas: desenvolvimento, economia, finanças, estudos relacionados ao gênero, administração de recursos humanos ou desenvolvimento, administração de informação, direito internacional, direito comparativo, ciência política, administração pública, administração de projetos, pesquisa e demografia social, política social, estudos indígenas, estatísticas/monitoria e avaliação.

Os aprovados recebem bolsas para cobrir os custos com a instituição de ensino. O governo da Nova Zelândia oferece, ainda, passagens aéreas em classe econômica de ida e volta e subsídios para despesas diárias e gastos com acomodação.

Para participar do processo seletivo de 2009, referente ao ano acadêmico de 2010, é preciso encaminhar os formulários de inscrição, com toda a documentação exigida, para a Embaixada da Nova Zelândia. As fichas estão disponíveis no órgão representativo do país neozelandês no Brasil.

Mais informações podem ser obtidas no seguinte endereço: Heloísia Fontes - Embaixada da Nova Zelândia, SHIS QI09, conj.16, casa 01, 71625-160 Brasília – DF , Brasil, pelo telefone (0xx61) 3248-9900 ou site www.novazelandia.org.br.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

PLÁGIO EM TRABALHOS CIENTIFICO

Li recentemente um e-mail do coordenador de um curso a distancia fazendo advertências sobre os projetos de monografias que haviam sido entregues :a coordenação do curso e que alguns apresentavam cópias de outros trabalhos.
Este é um tema muito delicado, no entanto, faz parte da realidade de algumas produções cientificas.A palvra plagio vem do Lat. plagiu < Gr. plágios, oblíquo, indirecto, astucioso. E definido assim cópia fraudulenta do trabalho de outrem que um autor apresenta como sua.
Para saber se o seu trabalho tem algum traço de plágio você pode ver on-line no site do copyscape. Este programa mostra todos os trechos que estão copiados no seu texto que são cópias de texto que existem na internet.
Existe outro programa farejador de plagio
Este programa do professor Maximiliano Zambonatto Pezzin também é muito eficiente na busca de trechos plagiados, veja o exemplo do farejador.
Veja também as perguntas interessantes sobre esse programa.
Então se você está preparando seu projeto de mestrado ou trabalho monográfico fique atento quando estiver fazendo a sua produção textual, pois existem vários programas que facilmente podem descobrir se ela contém plágio.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

QUAL É A DIFERENÇA ENTRE MESTRADO ACADÊMICO E O MESTRADO PROFISSIONAL?

"Mestrado profissional" é a designação do mestrado que enfatiza estudos e técnicas diretamente voltadas ao desempenho de um alto nível de qualificação profissional. Esta ênfase é a única diferença em relação ao acadêmico. Confere, pois, idênticos grau e prerrogativas, inclusive para o exercício da docência, e, como todo programa de pós-graduação stricto sensu, tem a validade nacional do diploma condicionada ao reconhecimento prévio do curso (Parecer CNE/CES 0079/2002).
Capes. disponível em: http://www.capes.gov.br/duvidas-frequentes/2376-qual-e-a-diferenca-entre-o-mestrado-academico-e-o-mestrado-profissional

Os Mestrados Profissionais Responde a uma necessidade socialmente definida de capacitação profissional de natureza diferente da propiciada pelo mestrado acadêmico e não se contrapõe, sob nenhum ponto de vista, à oferta e expansão desta modalidade de curso, nem se constitui em uma alternativa para a formação de mestres segundo padrões de exigência mais simples ou mais rigorosos do que aqueles tradicionalmente adotados pela pós-graduação.
Segundo Marisa Forghieri, diretora de pós-graduação e pesquisa da universidade Anhembi Morumbi,
Enquanto que no mestrado acadêmico os professores precisam ter trabalhos científicos publicados, no mestrado profissional eles devem ter patentes registradas. Nos dois casos, o objetivo é a pesquisa e a produção de conhecimentos, mas no mestrado profissional, em que não há bolsa de estudos, isso seria voltado mais para suprir as necessidades do mercado. A diferença realmente é tênue.

O mestrado possui duas modalidades distintas: o profissional e o acadêmico. Teoricamente, a diferença é que no profissional o candidato deseja pesquisar sobre a propria prática, seja para descobrir alguma coisa, discutir alguma temática ou oferecer contribuições para uma área em específico:por exemplo, a criação de um vídeo para informar um grupo de pessoas sobre os riscos do cigarro.
No acadêmico o candidato deseja realizar pesquisa que contribua para a academia, ou seja, de relevância para as universidades, seja descobrindo, por exemplo, um novo remédio para combater uma doença. A sua contribuição é que estes saberes poderão ser usados dentro da academia, e evidentemente pelo publico em geral. O mestrado acadêmico é feito por profissionais que desejam ser professores do ensino superior, via de regra. Quanto à sua conclusão, o mestrado academico exige a realização da qualificação, e o profissional não, Além disso, muitas instituições NÃO aceitam o título de mestre profissional para ingresso no doutorado.....

De acordo com o diretor de Avaliação da Capes, Renato Janine Ribeiro,a diferença entre o mestrado acadêmico e o mestrado profissional "o primeiro busca formar, a longo prazo, um pesquisador,com profunda imersão na pesquisa. No mestrado profissional também deve ocorrer a imersão na pesquisa, mas o objetivo é formar alguém que, no mundo profissional externo à academia, saiba localizar, reconhecer,identificar e sobretudo utilizar a pesquisa de modo a agregar valor a
>suas atividades, sejam estas de interesse mais pessoal ou mais social".

Antes de mais nada, o mestrado profissional (MP) é um título terminal, que se distingue do acadêmico porque este
último prepara um pesquisador, que deverá continuar sua carreira com o doutorado, enquanto no MP o que se
pretende é imergir um pós-graduando na pesquisa, fazer que ele a conheça bem, mas não necessariamente que ele
depois continue a pesquisar. O que importa é que ele (1) conheça por experiência própria o que é pesquisar, (2) saiba
onde localizar, no futuro, a pesquisa que interesse a sua profissão, (3) aprenda como incluir a pesquisa existente e a futura no seu trabalho profissional. Nada disso é trivial. O terceiro ponto é, por sinal, razoavelmente difícil. Por isso, o MP não pode ser entendido como um mestrado facilitado. Aqui já está uma diferença importante entre o MP, que pertence à pósgraduação stricto sensu, avaliada pela Capes, e a pós-graduação lato sensu, ou especialização, que não passa pelos critérios rigorosos da Capes. Nota -se que praticamente ninguém faz dois mestrados ou dois doutorados, ao passo que muitos cursam três, quatro especializações. Um dos sentidos da especialização é ser uma atualização de conhecimentos. Já o mestrado, de qualquer espécie que seja, exige que a pessoa pesquise – e é uma mudança que ela faz em sua vida, em sua relação com o conhecimento, como o que os antropólogos chamam uma passagem.
http://palazzo.pro.br/wordpress/archives/314

PEGUNTAS FREQUENTES SOBRE MESTRADO

1- Qual a diferença entre o tradicional Mestrado Acadêmico e o Mestrado Profissional?
R: Para melhor compreensão, transcrevemos um texto extraído do site da Capes/MEC (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior do Ministério da Educação e Cultura), www.capes.gov.br, página "Legislação", item 8 de "FAQs":
"Mestrado Profissional é a designação do Mestrado que enfatiza estudos e técnicas diretamente voltadas ao desempenho de um alto nível de qualificação profissional. Esta ênfase é a única diferença em relação ao acadêmico. Confere, pois, idênticos grau e prerrogativas, inclusive para o exercício da docência, e, como todo programa de pós-graduação stricto sensu, tem a validade nacional do diploma, condicionada ao reconhecimento prévio do curso (Parecer CNE/CES 0079/2002)".
2- Fazendo o curso de Mestrado Profissional, posso dar aulas em faculdades e outras instituições?
R: Cada instituição de ensino tem seus próprios critérios para contratar o corpo docente. O Mestrado Profissional não tem a finalidade acadêmica de formar professores, ao contrário do Mestrado Acadêmico, que tem esse objetivo. Ter o Mestrado Profissional não é impedimento para dar aulas, pelo contrário, é um diferencial, mas o curso não foi idealizado para essa finalidade.
3- Após cursar o Mestrado Profissional, posso fazer um Doutorado?
R: O Mestrado, seja ele Acadêmico ou Profissional, não é pré-requisito para o Doutorado. Ou seja, se você tiver interesse, pode fazer o Doutorado direto, sem passar pelo Mestrado. Obviamente, ter cursado o Mestrado Profissional não vai impedi-lo de fazer o Doutorado. Na maioria dos países desenvolvidos, o mais comum é fazer o Doutorado direto, e isso também passou, recentemente, a ser incentivado pelos órgãos nacionais de fomento da pós-graduação, como a Fapesp e a Capes/MEC. Por outro lado, muitos programas de pós-graduação no Brasil têm, historicamente, considerado os créditos obtidos no Mestrado, em área afim, como equivalentes à parte dos créditos requeridos para o Doutorado. É importante ressaltar que compete a cada programa de Doutorado definir se aceita ou não determinado curso de Mestrado (Acadêmico ou Profissional), e qual a respectiva redução nos créditos requeridos.
4- O que é crédito?
Na pós-graduação, o trabalho realizado pelo aluno é medido quantitativamente por meio de uma unidade chamada "crédito". Um crédito corresponde a 15 horas de trabalho, em diversos tipos de atividade: assistir a aulas; elaborar trabalhos, exercícios, projetos ou relatórios; ler os textos indicados; fazer ensaios em laboratório ou pesquisas de campo; etc.
5- Qual a carga horária de uma disciplina? E seu número de créditos?
Cada disciplina tem uma carga horária específica, indicada por três números em seqüência: x-y-z. Eles demonstram o número previsto de horas semanais que o aluno deve se dedicar às diferentes atividades envolvendo a disciplina: o primeiro (x) refere-se a assistir a aulas teóricas, o segundo (y) corresponde à participação em aulas práticas (laboratórios e projetos), e o terceiro (z) é o tempo dedicado a atividades fora de aula: exercícios, leituras, pesquisa bibliográfica, etc.
Por exemplo, uma disciplina com carga horária 3-2-5 inclui três horas de aulas teóricas por semana, duas horas de aulas práticas e prevê cinco horas de atividades do aluno fora de aula, perfazendo carga horária de 10 horas por semana. Se o período letivo for de 12 semanas, a carga horária total da disciplina será de 12 x 10 = 120 horas, incluindo 36 horas de aulas expositivas.
O número de créditos é igual à carga horária total da disciplina dividida por 15, pois um crédito corresponde a 15 horas de atividades do aluno. Assim, no exemplo citado, o número de créditos da disciplina seria 120 / 15 = 8 créditos.
6- É necessário cursar quantas disciplinas?
As regras da pós-graduação baseiam-se na quantidade de créditos e não no número de disciplinas. Para completar o curso, é necessário perfazer o mínimo de 98 créditos (1.470 horas): 80 créditos, no mínimo, em Disciplinas; 16 créditos no Trabalho de Curso; e dois créditos em Seminários.
Assim, se todas as disciplinas tiverem oito créditos cada uma, será necessário cursar, pelo menos, 10 disciplinas, sendo, no mínimo, três do Núcleo de Engenharia Fundamental (de áreas diferentes), dois do Núcleo de Engenharia Avançada e de Sistemas (qualquer área) e três do Núcleo de Gestão e Fatores Humanos (qualquer área). As disciplinas restantes poderão estar ligadas a qualquer núcleo ou área.
http://www.automotiva-poliusp.org.br/mest/perg.htm

Qual a diferença entre especialização, mestrado e doutorado?

Se alguém tem curiosidade dê um lida nesse texto.
Boa leitura. Se quiser pode comentar.

Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira

Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira

sábado, 3 de janeiro de 2009

CITAÇÃO BIBLIOGRÁFICA PADRÃO ABNT

Forma resumida/Citações elaborada pela BFE:
SANTOS, G.C.; PASSOS, R. Citação bibliográfica padrão ABNT. Campinas: BFE/UNICAMP, 2005. Disponível em: http://www.bibli.fae.unicamp.br/suporte/citacao.doc. Acesso em: 03 JAN 2009.

Guia de normalização ABNT para referências e citações

Manual completo elaborado pelo SBU/BC:
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS. Biblioteca Central. Programa de Capacitação de usuários em Informação Científica e Tecnológica. Guia de normalização ABNT para referências e citações. Campinas: BCCL/SBU, 2008. 48f.

RESENHA DO LIVRO: História das idéias pedagógicas no Brasil.

Estamos disponibilizando resenhas do livros que fazem parte das bibliografias dos mestrados da UECE E UFC.

SAVIANI, Dermeval. História das idéias pedagógicas no Brasil.
Campinas: Autores Associados, 2007. 473p.

Este livro do Saviani faz parte da bibliografia básica do mestrado da UECE.

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

orkut - Meu perfil

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Programa de Pós-Graduação em Educação Brasileira

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Resenha do livro:"Tecnologias e ensino presencial e a distancia"

Referência:
KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distancia. 2. ed.
Campinas: Papirus, 2003. 157p.
Código:
R91106t
Elaborado por:
Franzé Costa
Tecnologias e ensino presencial e a distância traz reflexões e pesquisas desenvolvidas pela conhecida pesquisadora e professora Vani Kenski, uma das principais referências brasileiras nos estudos sobre a forma como as ‘novas’ tecnologias impactam sobre a educação. Trata-se de um tema que vem ganhando uma atenção cada vez maior na medida em que as tecnologias se aprimoram (especialmente aquelas relacionadas às comunicações e ao processamento de informações), e vão aos poucos reconfigurando todas as atividades educacionais, e não apenas servindo de apoio nas ações e estratégias didáticas de sala de aula.
O principal direcionamento dado pela evolução tecnológica, de velocidade sem
precedentes, foi na reconfiguração da educação a distância, antes entendida com certa
desconfiança e inferioridade, dada a sua (evidente) desvantagem se comparada à
modalidade de educação presencial. É justamente por este o caminho que segue a autora,razão que justifica o título da obra.
A temática ainda pode ser reconhecida como nova, apesar de já vir sendo objeto de
reflexões, e recebendo contribuições desde o início dos anos de 1990. A proposta de
utilização de novas alternativas tecnológicas como forma de remodelar o processo de
formação não deixou de ser ainda um dos grandes desafios dos educadores, que, em sua
maioria, parecem ainda não ter assimilado o real significado da mudança que a educação teve ou tem que se submeter.
Neste sentido, Vani Kesnki foi extremamente competente, pois traz um conjunto de
apontamentos da maior relevância na medida em que esclarece conceitos fundamentais, e
discute os caminhos e contextos de mudança. O livro traz nove capítulos, além da
apresentação e das considerações e reflexões finais, e segue o itinerário definido de acordo com o ajustamento das temáticas à progressiva necessidade de conhecimento dos leitores.
Assim, a autora inicia pelos conceitos centrais relacionados às tecnologias, fazendo questão de enfatizar um conceito de tecnologia despregado da idéia enviesada que entende tecnologia como associada somente aos computadores. Nestes termos, todos os artefatos clássicos da atividade de ensino e aprendizagem, como livros, quadro negro e giz, dentre outros, são manifestações de uma fase na evolução tecnológica da formação.
Os computadores não seriam assim mais que uma evolução, que traz suas
consequências. A diferença fundamental é no nível da mudança provocada. Com efeito, os computadores, especialmente a partir da internet, mais que aperfeiçoam ou contribuem para as atividades de formação, vão além, generalizando a virtualização das atividades docentes e discentes. Para a educação a distância, os espaços virtuais de aprendizagem vão aos poucos trazendo a interação, o contato, e o dinamismo que custou caro à educação a distância dos tempos da correspondência pelo correio. Mas não é somente pela educação a distância online que as tecnologias de comunicação e informação impactam. A mediação tecnológica pode ser um importante instrumento de ampliação do espaço de sala de aula e das bibliotecas, e as
formas de interação mais que nunca tendem a ser permanentes.
Um dos pontos fortes do livro é justamente seu conteúdo reflexivo sobre a tecnologia e a educação, tornando a leitura agradável. Merece ser realçada a sensatez da autora em discutir o contexto filosófico e teórico da virtualização, e não somente da digitalização conceitos definitivamente diferentes, é bom lembrar). Não fosse assim, seria por demais confusa a discussão sobre interação virtual e comunidades de aprendizagem.
Por outro lado, a despeito da forma clara do estilo da autora, há momentos em que o
livro parece perder seu rumo, seja pela repetição de passagens nos diferentes capítulos, seja pela sensação de que o que está sendo lido já teria o sido dito de outra forma em outras partes do livro (o que é compreensível pelo fato do livro ser uma compilação de diversos artigos produzidos e publicados pela autora em eventos, periódicos e capítulos de outros livros).
A leitura é recomendada para os profissionais de educação em todos os níveis,
especialmente para os profissionais da educação superior, não apenas docentes, mas também gestores e profissionais da área tecnológica. Trata-se de uma leitura instrutiva, reflexiva, muito boa para quem se inicia nas discussões sobre tecnologias em educação, educação à distancia online, e impactos da virtualização propiciada pela internet sobre a educação.O livro é especialmente adequado para uma rápida revisão de conceitos e para uma recontextualização dos fundamentos educacionais e tecnológicos da formação a distância.
Para algo mais que isto, recomenda-se outras buscas.